ANVISA INVESTIGA CONTAMINAÇÃO DE ÁGUA POR URÂNIO NO SERTÃO BAIANO

25/08/2015 21:14

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Uma força-tarefa composta por órgãos federais e estaduais de saúde investigará os riscos da contaminação de água por urânio na região de Caetité e Lagoa Real, no sertão da Bahia.

Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo”, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou que vai procurar a Superintendência de Vigilância Sanitária e Saúde da Bahia para tomar atitudes em relação ao consumo de água radioativa.

O trabalho também deverá ter o apoio da Secretaria de Vigilância Ambiental do Ministério da Saúde.

O objetivo é auxiliar o órgão estadual de vigilância em um levantamento das situações de risco à saúde da população, identificando poços que possam ter água contaminada com alto teor de urânio.

A Comissão Paroquial de Meio Ambiente, a Comissão Pastoral da Terra e a Associação Movimento Paulo Jackson, Ética, Justiça, Cidadania vão pedir ao Ministério Público Federal (MPF) na Bahia a instauração de uma ação contra a INB (Indústrias Nucleares do Brasil).

“Após a admissão pública da contaminação da água por urânio na região de influência da mineração, esperamos que, finalmente, as autoridades competentes, especialmente Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) e MPF, tomem as providências cabíveis, requeridas há tanto tempo pelas populações afetadas pela mineração de urânio na Bahia”, disse Zoraide Vilasboas, presidente da Associação Movimento Paulo Jackson.

O Ministério do Meio Ambiente e o Ibama notificaram a estatal INB após denúncia de contaminação de urânio no poço de uma família de Lagoa Real.

A decisão foi tomada a partir de informações de reportagem do jornal, as quais demonstram que a INB não comunicou ao governo federal que havia encontrado água contaminada na região.

O Ibama determinou o bloqueio dos poços até que se investigue a qualidade da água consumida pela população.

A INB poderá ser multada por omitir a informação.

 

Formosa News, a informação a todo o momento. Fonte: O Estado de S. Paulo (Aratu Online)

 

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